23.11.16

endless love

Pudesses tu saber o que sinto, saber o que sonho, o que choro, o que rasgo, o que grito, o que me sufoca, o que me dói, o que me consome, o que me gasta, o que me empurra e me esmaga.
Pudesses tu... Saber medir em palavras, quantidades, milhas, metros ou km, o meu amor por ti. O tamanho do meu sorriso, o peso das minhas lágrimas, ao ver fotos e vídeos teus, nossos, que outrora fizemos inadvertidamente registando não o nosso amor, não a nossa relação, mas o que permanecia por trás de tudo isso. Daquelas pessoas, daqueles sítios. Vejo-os vezes sem conta, não porque morro de saudades, mas porque é o mais perto que consigo estar de ti. Porque é assim que te quero ver sempre, mesmo sem mim, a rir, a fazer parvoíces e a seres feliz... é assim que te imagino, tranquilo e a sorrir, e só Deus sabe a paz que isso me dá. Fechar os olhos e ter-te ali... Longe, mas feliz.
Onde andas tu meu amor?
Perdido, adormecido nuns braços quaisquer que não os meus.
E assim adormeço eu mais uma noite, entre um choro soluçado e um suspiro de saudade, mas com a certeza que no dia seguinte, tudo continuará igual.
Mas obrigado meu amor, por teres aberto o dicionário pra mim, e me teres mostrado o que é o amor. O que é amar. E sê feliz meu príncipe, sê muito feliz...

4.10.16

Peço perdão...

Queria-te pedir perdão. Não vou pedir desculpa, porque isso era pedir que me tirasses a culpa. E essa, pertence-me tanto a mim como a ti.
Por tudo o que fiz e pelo que deixei por fazer. Pelas vezes que errei. Por ter gostado tanto de ti e ter feito tudo mal, tudo ao contrário. Por ter deixado a minha dor e a minha raiva falar mais alto. Por ter deixado de ser eu.
Quero-te pedir perdão pelas vezes que te amei mais a ti que a mim mesma. Em momento algum isso devia ter acontecido.
Hoje preciso de escrever e de chorar. De te amar, de te odiar e de sentir a tua falta. Sinto-me cansada. Cansada das minhas lágrimas demorarem tanto a cair, como se estivessem em câmara lenta. Cansada da tua ausência, de tudo dar errado entre nós, de sentir que me pertences e que te pertenço e de estarmos cada vez mais longe. Queria sentar-me, falar contigo e explicar-te tudo, fazer-te entender que estou e estive aqui sempre, que não consigo ir embora e que a minha vida sem ti não faz qualquer tipo de sentido. Dizer-te que não há um dia que não pense em ti, que tudo o que eu mais queria eras tu. Dizer-te que tenho saudades tuas. De cada momento em que sou só eu e tu. Queria que soubesses o quão pequenino está o meu peito, e a minha dor só aumenta. Queria parar de ser forte e mostrar-te que estou uma merda... Queria dizer-te que és a pessoa mais importante da minha vida. Que este amor que sinto por ti não diminui, não acaba nem congela.
Queria dizer-te que sou eu, que não fui nem vou embora, que te amo mais que tudo na minha vida, que conheci os meus limites e a minha força quando me apaixonei por ti, que o amor é assim, e que vales cada segundo do meu dia, da minha vida.
Queria dizer-te que sou tão orgulhosa que não consigo dizer a ninguém que ainda sou louca por ti, que sofro cada vez mais por não te ter. Que sou estupida ao ponto de ter tomado as piores decisões por raiva a tudo o que me fizeste passar. Que fui fraca pela dor que sentia. Mas também que cuidei de ti quando mais ninguém fez. Que estive contigo nos momentos cruciais. E que te amei, todos os dias, que te incentivei a ser melhor, que te abri os olhos, protegi e defendi com as forças que me restavam. Também queria dizer-te que não me arrependo de nada do que fiz, por ti e por nós, do que passei ou do que perdoei. Que sou mulher, humana, e de perfeita tenho zero. Também erro, também falho. E se não és homem para aceitar isso, então também não és homem pra estar ao meu lado.